Encontre Aqui!!!

sábado, 12 de maio de 2012

VEJAM O QUE DIZ O ADVOGADO MOISÉS SALES SOBRE A GREVE DOS PROFESSORES DA BAHIA.

12/05/2012

Assunto:  Greve dos Professores


tenho recebido e-mails da professora huanda e de outros seus colegas a respeito desse tema que me é caro e recorrente na minha atuação como advogado que sou de professores, particularmente dos professores da UNEB.

a imprensa não tem sido muito feliz quando verbera e reverbera que a GREVE FOI DECRETADA ILEGAL. na realidade, por ignorância ou má-fé está fazendo o jogo do estado.

como ouço pouca gente, melhor, ninguém dizendo nada a respeito desse terrorismo, gostaria de dar a minha opinião e o meu apoio aos professores com as informações que passo a lhes trazer.

pela ordem natural das coisas, explico que nas greves dos anos de 2003, 2005, 2007 e 2011 patrocinei mandados de segurança contra CORTES ILEGAIS de salário dos então professores grevistas. em todos aqueles anos a ADUNEB, associação dos professores da uneb, obteve LIMINARES favoráveis na mais alta instância da justiça baiana (tribunal pleno do TJ/BA), ordenando o pagamento de salários e a suspensão do corte na folha, planserv, credicesta etc.

nos anos de 2003 e 2005, nos 45 do segundo tempo, o estado consegui cassar essas liminares junto ao supremo tribunal federal até que aquela corte máxima, no ano de 2007, reviu seu entendimento sobre o tema greve no serviço público e, aplicando a lei voltada para o assunto na iniciativa privada, passou a ver como ilegítimo o corte salarial naquelas circunstâncias, de modo que o governo wagner se viu obrigado a pagar os salários daqueles momentos, como de fato os pagou. ainda que a contragosto.

desde 2007 já estávamos na era wagner e sua gestão, sua assessoria nas movimentações de contra-greve, passou a adotar medidas surpreendentemente inusitadas para quem passou toda uma vida apoiando a classe trabalhadora. asseguro-lhes que, nem mesmo nas gestões carlistas, o ESTADO DA BAHIA ousou patrocinar ações civis públicas para discutir (e impor midiaticamente) e declarar essa ou aquela greve ilegal.

e assim o fez, o governo wagner, na greve dos médicos, na greve dos professores universitário, na greve dos policiais e agora na greve dos professores da rede estadual. e em todas, a justiça de primeira instância na bahia houve por ordenar liminarmente o retorno dos trabalhadores aos seus postos, que não quer dizer necessariamente que a greve é ilegal como a propaganda oficial induz na tentativa de enfraquecer o movimento... fiz esse esclarecimento numa das assembléias da ADUNEB para qual fui convocado, como os srs. podem ver no link http://www.youtube.com/watch?v=hQx2AXimy1E

não sei quais ações ou se de fato o sindicato de vocês (APLB) chegou a demandar alguma ação mas se de algum modo eu puder contribuir com minha solidariedade aos professores e ao seu ente sindical, ficam aqui estas informações, bem como anexo o mandado de segurança que fiz na GREVE/2011 dos seus colegas professores universitários, além da própria CONTESTAÇÃO à AÇÃO CIVIL PÚBLICA que o governo wagner moveu contra a ADUNEB bem como o recurso de AGRAVO DE INSTRUMENTO e do próprio PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO que interpus contra a decisão LIMINAR que ordenou o retorno aos postos de trabalho, arquivos estes (todos em word para que os advogados do sindicato possam adaptá-los se isso ainda for possível) que falam por si sobre toda esta estória de informação e contra-informação jurídica (e quiçá midiática). apenas para que acreditem no que lhes digo, a GREVE/2011 dos professores da UNEB acabou mas a bendita AÇÃO CIVIL PÚBLICA continua tramitando e seus efeitos pendem no que se refere à discussão sobre a multa aplicada pelo juiz da ordem de 5.000,00. e até agora, nada de declaração via SENTENÇA de ilegalidade daquela greve...

como a mídia não parece muito mais interessada sobre o assunto e a internet é esse meio de difusão surpreendente, peço que cada um repasse esse e-mail para sua rede de colegas esperando que essas informações possam lhe ser realmente úteis.

professores da rede estadual, boa sorte!

moisés sales

quinta-feira, 19 de abril de 2012

APLB-Sindicato realiza assembleia da categoria na AL. A greve continua, ainda mais forte. Leia e repasse

APLB-Sindicato realiza assembleia da categoria na AL. A greve continua, ainda mais forte. Leia e repasse

19 de abril de 2012 5
Fotos: Jorge Carneiro e Valdemiro Lopes
Os profissionais em educação da rede estadual de ensino reuniram-se em assembleia, na manhã desta quinta-feira, dia 19.
Estiveram presentes na Assembléia Legislativa da Bahia, representantes dos professores, funcionários, estudantes e lideranças sindicais da capital e do interior do estado, que debateram os rumos do movimento grevista.
Depois da votação, que decidiu pela continuidade da greve, que entrou hoje no oitavo dia, os educadores fizeram reuniões zonais, no próprio Centro Administrativo. Para o interior do estado, ficou decidido que o próximo passo do movimento é a ocupação das Diretorias Regionais de Educação (Direcs), nos moldes da que está em andamento na Assembleia Legislativa; divulgação nas feiras, nas Câmaras de Vereadores, e criação de grupos de estudos para estudar e perceber o quanto é nocivo o projeto do governo.
Nesta sexta-feira haverá reunião das zonais no saguão da Assembleia Legislativa, às 9 horas.
Reafirmando: o departamento jurídico da APLB-Sindicato já entrou com ação para derrubar a liminar do governo que solicitou a ilegalidade da greve e também para tornar nulo o corte de ponto. Foram apenas solicitações do governo – triste, para um governo eleito democraticamente – mas que não tem valor jurídico. Na próxima semana o Tribunal de Justiça da Bahia vai analisar a questão.
Para o final de semana, grandes ações do movimento estão sendo preparadas. Participe! Esta luta é de todos!
 
19 de abril de 2012 5
Fotos: Jorge Carneiro e Valdemiro Lopes
Os profissionais em educação da rede estadual de ensino reuniram-se em assembleia, na manhã desta quinta-feira, dia 19.
Estiveram presentes na Assembléia Legislativa da Bahia, representantes dos professores, funcionários, estudantes e lideranças sindicais da capital e do interior do estado, que debateram os rumos do movimento grevista.
Depois da votação, que decidiu pela continuidade da greve, que entrou hoje no oitavo dia, os educadores fizeram reuniões zonais, no próprio Centro Administrativo. Para o interior do estado, ficou decidido que o próximo passo do movimento é a ocupação das Diretorias Regionais de Educação (Direcs), nos moldes da que está em andamento na Assembleia Legislativa; divulgação nas feiras, nas Câmaras de Vereadores, e criação de grupos de estudos para estudar e perceber o quanto é nocivo o projeto do governo.
Nesta sexta-feira haverá reunião das zonais no saguão da Assembleia Legislativa, às 9 horas.
Reafirmando: o departamento jurídico da APLB-Sindicato já entrou com ação para derrubar a liminar do governo que solicitou a ilegalidade da greve e também para tornar nulo o corte de ponto. Foram apenas solicitações do governo – triste, para um governo eleito democraticamente – mas que não tem valor jurídico. Na próxima semana o Tribunal de Justiça da Bahia vai analisar a questão.
Para o final de semana, grandes ações do movimento estão sendo preparadas. Participe! Esta luta é de todos!
 

sábado, 14 de abril de 2012

PROFESSORES DA REDE ESTADUAL EM GREVE


Em assembléia realizada nesta sexta feira dia 13 de abril, os professores da Rede Estadual de Ensino resolve paralisar suas atividades e declara greve por tempo indeterminado. A assembléia estava lotada de professores indignados com a postura autoritária do Governo do Estado que não respeita direitos dos trabalhadores.
Na extensa pauta de reivindicações está o descumprimento do Piso Salarial dos Professores e o repasse de 22% para toda categoria.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Movimento da Polícia Militar interrompe início do ano letivo no CIENB

Os professores do Centro Integrado de Educação Navarro de Brito em reunião nessa manhã de segunda feira com a direção, resolve suspender a abertura do ano letivo em função do movimento da Polícia Militar. Os professores avaliaram o momento e chegaram a conclusão que é preciso garantir a segurança dos alunos e professores. Assim, as aulas voltarão ao normal no momento em que for finalizado o movimento da ploícioa Militar.