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domingo, 14 de agosto de 2011

APLB: CHAPA 1 VENCE, PARA OPOSIÇÃO É FRAUDE



O resultado parcial das eleições do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) é divulgado, paliativamente, no site da entidade de classe. No entanto, na noite desta quarta-feira (10), os números já apontam a vitória da Chapa 1, candidata à reeleição. São 29, 7 mil votos dos atuais representantes da categoria contra 4 mil da agremiação de oposição. O presidente do sindicato, Ruy Oliveira, afirma que “a vitória já está consolidada” e que o resultado representa “a vontade da categoria”, mas espera a publicação do saldo final para se declarar, mais uma vez, presidente da APLB. O outro lado, no entanto, continua a assegurar que teria sido vítima de boicote e fraude. O primeiro diretor da sigla adversária, César Carneiro, em entrevista ao Bahia Notícias, reafirmou que problemas ocorreram em todo o estado. “Na verdade, nós ganhamos nos locais onde fiscalizamos e perdemos onde nossos fiscais não puderam ir. A situação de Barreiras (município do oeste baiano) é emblemática. Fiscalizamos uma urna e, nela, ganhamos. Em todas as outras, perdemos. São circunstâncias como essa que põem em cheque a lisura da eleição”, argumentou. Ele aponta como exemplo o município de Ibotirama, também localizado no oeste da Bahia, onde, de 336 votantes, a Chapa 2 não recebeu um voto sequer. “Já estamos com audiência marcada na Justiça pedindo a suspensão das eleições e agora vamos alimentar com documentação. Tínhamos indício de que a eleição ia ser fraudulenta, agora temos provas”, acusou. Carneiro também diz, em manifestação contrária à posição de Oliveira, que em diversos pontos do estado a chapa oposicionista não sabia em que escolas ocorreriam as votações. “Sabíamos de onde sairiam as urnas, mas não sabíamos todos os locais em que elas passariam e nem os seus roteiros”, pontuou.





sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PEDAGOGIA CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS

A Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos surge no final dos anos 70 e início dos 80. Difere das duas progressistas anteriores pela ênfase que dá aos conteúdos, confrontando-os com a realidade social, bem como a ênfase às relações interpessoais e ao crescimento que delas resulta, centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo, em seus processos de construção e organização pessoal da realidade.
Compreende que não basta ter como conteúdo escolar às questões sociais atuais, mas é necessário que o aluno possa se reconhecer nos conteúdos e modelos sociais apresentados para desenvolver a capacidade de processar informações e lidar com os estímulos do ambiente buscando ampliar as experiências e adquirir o aprendizado.
Sendo a escola parte integrante do todo social deve servir aos interesses populares garantindo um bom ensino, preparando o aluno para o mundo, proporcionando-lhe a aquisição dos conteúdos concretos e significativos, fornecendo-lhe instrumental para a sua inserção no contexto social de forma organizada e ativa.
Neste contexto o professor é o mediador, cuja função é orientar, abrir perspectivas numa relação de troca entre o meio e o aluno, a partir dos conteúdos.
Os métodos desta tendência buscam favorecer a coerência entre a teoria e a prática, ou seja, a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos. A princípio o professor busca verificar o que o aluno já sabe, pois o conhecimento novo se apóia numa estrutura cognitiva já existente, ou verificar a estrutura que o aluno ainda não dispõe para que haja uma compreensão tanto do aluno como do professor e, através da disposição de ambos, possa se fazer aprendizagens significativas. A aprendizagem se dá quando o aluno ultrapassa sua visão parcial e confusa e adquire uma visão mais clara e unificadora.